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complexo penitenciário de curitiba

Arquitetura como ferramenta de humanização da pena

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Entende-se como estabelecimento penal todo espaço utilizado pela Justiça para alojar pessoas presas, e mesmo com a emergência dos direitos humanos e com o fim das práticas de tortura e punição física, a materialidade desses estabelecimentos ainda representa um atentado contra a dignidade de seus internos, alastrando seus malefícios para fora dos muros das prisões no momento em que o preso é reinserido na sociedade.
Diferente do que se imagina, o alto índice de aprisionamento não representa estatísticas correspondentes no campo da segurança. Ou seja, prender em massa não diminui a criminalidade, ao contrário: insalubre e superlotado, com sua reprodução da violência e violações de direitos humanos, as penitenciárias brasileiras são 'escolas do crime' e um motivador para reincidência criminal. Analisando esse quadro, o projeto arquitetônico parte do entendimento de que a precariedade das instalações sob as quais os detentos estão submetidos diariamente é um grande obstáculo para sua recuperação, já que nessas condições desumanas e de insalubridade o indivíduo apresenta tendências a se tornar violento, desenvolver doenças, sociopatias e transtornos mentais, tornando muito difícil o processo de reinserção do mesmo na sociedade.

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As pranchas do projeto podem ser acessadas aqui, enquanto a monografia pode ser acessada por aqui.

 

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